Falso diagnóstico de gravidez anembrionária

Gostaria de deixar aqui o meu relato de um falso diagnóstico de gravidez anembrionária com o intuito de poder ajudar futuras mães que estejam passando por algo parecido.

Estava com um leve sangramento já fazia dias, a princípio achava que estava menstruando mas o fluxo era muito pequeno e meus seios estavam muito doloridos e maiores, desconfiei que pudesse estar grávida e realizei dois testes de farmácia, os dois deram positivos. Nesse momento tive um conflito de sentimentos, uma mistura de alegria e preocupação pois sabia que não era normal ter sangramentos.

No dia seguinte, 03 de junho, fiz o exame de sangue (6251,2 mUl/mL) e entrei em contato com a minha médica que simplesmente me informou que não faria o meu acompanhamento, pediu para que eu fosse ao hospital e me desejou boa sorte, fiquei arrasada mas fui o mais depressa ao hospital. No hospital verificaram que meu colo estava fechado e como não conseguiram ver nada no ultrassom me encaminharam para fazer o transvaginal.

Realizei o exame que e não caracterizaram o embrião e sugeriram que eu voltasse em uma semana para repetir o exame (meu útero estava com contornos regulares e o saco gestacional media 7,3 mm e eu estava com a idade gestacional de 5 semanas e 4 dias), o médico me receitou Dactil e Utragestan. O sangramento sessou dois dias depois que comecei a tomar os medicamentos.

Dia 10 de junho retornei ao hospital para realizar mais uma vez o transvaginal assim como haviam me solicitado e foi ai que escutei pela primeira vez a palavra gravidez anembrionária, eles não viram o embrião e só o saco gestacional. O médico pediu para eu parar com os medicamentos e disse para eu aguardar uma semana em casa para ver se acontecia o aborto espontâneo e se não acontecesse nesse período era para eu retornar ao hospital de jejum que já iriam me internar e fazer a curetagem. Estava arrasada, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo.

Dois dias depois que parei de tomar o medicamento voltei a ter leves sangramentos, mas não sentia cólica e nenhum desconforto. O fluxo era super pequeno, só sabia que estava sangrando ao me limpar quando fazia xixi. Fiquei com esse leve sangramento por mais ou menos duas semanas. Houve momento que saia um pouco de coágulo, até cheguei a pensar que o aborto estivesse acontecendo, mas não sentia nenhuma dor. Depois que o sangramento parou continuava me sentindo grávida, com muitos enjôos e dores nos seios, foi então que fiquei desconfiada e resolvi fazer mais uma vez o exame de sangue para ver se os níveis dos hormônios estavam caindo.

Dia 08/07 fiz o exame de sangue que para minha surpresa deu 138248,2 mUl/mL, não havia caído, pelo contrário, aumentou normalmente. Fiquei angustiada, não sabia o que estava acontecendo e então no dia 11/07 quis retornar ao hospital para fazer mais um ultrassom e tirar esse peso das minhas costas. Qual foi a minha surpresa?! Meu bebê estava lá, mexendo os bracinhos e com o coração batendo. A alegria era tanta que nem conseguia falar, senti também muita raiva do médico que me diagnosticou errado. Estou torcendo para que tudo continue a correr bem!

Para quem está passando por isso, vale a pena esperar pelo menos até a oitava semana para realizar os exames novamente. No meu caso já estava com 10 semanas quando repeti.

Renata enviou seu depoimento por email no dia 13 de julho de 2015.

Depoimento: Soraia*

Tenho 30 anos, gostaria de ter tido filhos antes, mas a mania de esperar a vida perfeita atrasou o que acabou sendo o meu maior sonho. Dada a largada, primeiro fiz toda preparação para um corpo saudável: mudei a dieta, tomei suplementos, bebi muita água, comi frutas, fui à nutricionista, dermatologista, 2 ginecologistas e, enfim, parei com a pílula. Dois meses de tentativas e estava lá, meu positivo. Lindo, esperado, desejado, sonhado. A vida não poderia ser melhor, mais perfeita, mais gostosa.

Às cinco semanas e três dias tive um pequeno filete de sangramento, com medo de aumentar, me dirigi a uma grande maternidade da minha cidade. Lá fizemos o Beta HCG, que evoluía perfeitamente. Nossa... que alívio! "Continua aqui dentro, bebê, mamãe te ama!" era meu mantra. Fiz uma ultrassom e não vimos nada além de um lindo saco gestacional. A médica disse que era cedo, não daria para ver mais nada. Era normal. "Normal", que palavrinha linda!

No dia seguinte, mais um filete de sangue. Liguei pra minha médica, que me receitou progesterona via vaginal e dez dias de repouso total. Afastei-me do trabalho, fiquei deitada a maior parte do tempo possível. Aplicava o remédio e repousava por duas horas, acariciando minha barriga. "Bebê, mamãe faria qualquer coisa por você", era meu novo mantra. Enquanto isso, os sintomas vinham, eu apreciando cada mal estar, faria parte da corrida.

Seis semanas e cinco dias: nova ultrassonografia. Saí de casa feliz, iria escutar o 'tum-tum' mais bonito do mundo, ver meu coração explodir ao ouvir o coração do meu filhinho, tão pequenininho, tão amado. Cheguei no laboratório, a máquina estava quebrada e esperei mais de meia hora pra ser atendida. Valia a pena. Eu tremia de ansiedade. "Será que está tudo bem?" Bem, começou ali uma sensação estranha. Um sentimento de premonição. "Pode estar tudo mal, é uma possibilidade" eu pensava. Tirei a calcinha e deitei, esperando ver algo bacana, ouvir algo mágico, mas com um sexto sentido de que isso não ia acontecer. Vi uma bolha preta, fechei os olhos. A médica me perguntou se eu tinha feito beta, eu disse que sim. Ora... claro, né? Ela então disse: "Saco vazio, compatível com cinco semanas, gravidez anembrionária. Bom dia." Abriu a porta e saiu, me deixando deitada de pernas abertas, sem chão, com dúvidas. Em menos de três minutos (sim, isso mesmo), ela me atendeu e acabou comigo. Isso em um dos maiores laboratórios particulares da cidade. Liguei pra minha médica, ela me atendeu tão pasma com o atendimento quanto eu e me mandou retornar à maternidade que eu fui na semana anterior. Fui e fiz outro Ultrassom. Esta outra médica me abraçou, seco minha lágrimas e me disse que o saco tinha dobrado de tamanho, mas não tinha evoluído.

As seis semanas que tive sonhando foram substituídas por choro, brigas, descrenças. Em dois dias terei que voltar a trabalhar, sem ânimo, sem pique, sem vontade. Enquanto isso, espero que meu corpo me dê um sinal, me respeite e expulse o que não tem serventia no meu sonho. Pior, que enquanto meu corpo não trabalha, minhas esperanças se renovam inutilmente e contra o único conselho que recebi da médica, que me instruiu a não criar expectativas, pois as esperanças são quase nulas. Nem vesícula vitelina tinha. Eu estou grávida de nada. Pastel de vento, bexiga de ar.

Meu corpo segue grávido, meu coração segue vazio. Uma dor que ninguém compreende. Experimentei o maior amor do mundo para me preparar para a maior dor do mundo. "Animar-me, tentar de novo, esperar..." pra quê? Por que acham tão fácil e por que é tão difícil?

Soraia (*nome modificado a pedidos) enviou seu depoimento por e-mail em 23 de novembro de 2014.

Depoimento: Sheila

Depois de tantos anos me sinto pronta pra contar minha história e faço isso com a intenção de que isso ajude as mamães que estão passando por esse momento tão confuso e triste.

Em 2007 comecei a tentar engravidar, no segundo mês de treino já estava grávida, comecei o pré-natal e os médicos se confundiam nos diagnósticos, até que um GO me explicou o porque de não vermos nenhum coração nas ultrassonografias. Eu nunca tinha ouvido falar nisso e meu mundo parecia desabar, me culpei e tentava buscar justificativa pra tudo que estava acontecendo, mas não havia uma explicação porque todos os médicos chamavam de acidente da natureza sem causa aparente e que ocorre com frequência com muitas mulheres.

Comecei a abortar com 8 semanas mas tive que fazer a curetagem. Aquilo abalou muito meu psicológico, fiquei revoltada, buscava respostas e só tentei novamente um ano e meio depois, a minha GO dizia na época que eu não precisava me preocupar porque era mínima a chance de ocorrer novamente, e aconteceu, lá estava eu com 10 semanas fazendo outra curetagem... não queria nem ouvir falar de filhos, nem crianças, nem dias das mães, por um bom tempo, o entendimento veio com o tempo e com a ajuda de profissionais que estavam acostumados a lidar com esses casos, fizemos vários exames, até genéticos, mas não havia nada, mas resolvi me conformar e esperar estar forte o suficiente pra tentar novamente.

O que me ajudou e muito foi ouvir a história de pessoas que haviam passado por isso e hoje todas tem filhos lindos e saudáveis, com o tempo deixei de questionar Deus e confesso que com o andamento de minha vida entendi o porque de muitas coisas acontecerem.

Um dia resolvi tentar novamente e hoje estou grávida de 14 semanas, a tensão do primeiro ultrassom foi muito grande, mas ouvir aquele coração me fez esquecer qualquer dor e decepção passada. Acreditem esse dia chega pra todas e é maravilhoso.

Quando os médicos dizem que um dia dará certo é difícil de acreditar, mas é verdade... e se hoje eu puder falar algo para que quem esteja passando por isso se sinta melhor apenas digo que confiem em Deus, e não tentem entender o tempo Dele, ele sabe muito melhor do que nós a hora certa das coisas acontecerem, não desistam de seus sonhos, porque na verdade o sofrimento sempre traz algum aprendizado e nos torna pessoas melhores. Que Deus abençoe a todas!

Sheila enviou seu depoimento por email em 24 de agosto de 2013.

Depoimento: Isabela

Meu nome é Isabela, sou casada há 4 anos e em dezembro de 2012 decidimos que era hora de aumentar a família.

Parei de tomar o anticoncepcional e no primeiro ciclo sem, em 04 de fevereiro, descobri que estava grávida!!! Que alegria! Fiz o 1º usg e vimos o coração do bebê bater, um sonho se concretizando!

Na semana seguinte tive um sangramento, passei a tomar utrogestan e fiquei de repouso uma semana, mas a gravidez continuava a se desenvolver bem, fizemos mais dois usg e a gravidez era de bom prognóstico. Estavamos na 9ª semana e o risco de aborto imunológico já diminui!

Fiz a sexagem fetal, era uma menina. Minha flor, minha cara... Até que num domingo após fazer uma prova de concurso e tive um novo sangramento muito leve, nem me assustei tinha passado muitas horas em uma posição ruim, MAS fomos para o hospital onde minha gineco estava de plantão e no usg o médico não viu os batimentos cardíacos do bebê...

No dia seguinte repeti o exame com um médico especializado em medicina fetal e a minha dor se confirmou! O coração do bebê havia parado! Mas, não havia descolamento do saco gestacional e era como se meu corpo sequer tivesse percebido a morte do bebê. Tive um aborto retido.

Minha médica optou para o internamento imediato para fazer AMIU - uma aspiração para limpar o útero - que é menos agressiva do que a curetagem, pois o útero não é raspado.

Li tudo que podia sobre abortos e gravidez pós-aborto e decidi tentar assim que pudesse! Psicologicamente continuava grávida!!! Tive que esperar a menstruação vir e pude liberar de novo!

Em maio nova alegria: grávida!!!! Agora ia dar tudo certo!!! Mas, meu coração estava inquieto, sem paz.

Com 5 semanas fiz um usg e o médico (aquele especialista em medicina fetal) viu o saco gestacional, mas não viu o bebê. Ele não valorizou, disse que estava cedo, que só podia me dizer que eu estava grávida, mas que eu deveria voltar em 15 dias. Meu coração continuou angustiado, cogitei com minha mãe se não seria uma gestação anembrionária, mas ela disse que eu estava com pouca fé e que isso era medo por conta da experiência traumática na outra gestação. Tentei, então, tirar isso da cabeça, MAS não me senti em paz nenhum momento.

Quando repeti o usg, de fato, a gravidez era de um ovo cego... Meu mundo caiu. Faz um mês agora e caramba!!! Não sei nem explicar como me sinto! Mandamos o material coletado do aborto para fazer exame do cariótipo e tentar descobrir a possível causa desta gravidez anembrionária. Também, estou fazendo uma série de exames e já vimos que não tenho trombofilia - causa comum de abortos de repetição - e o médico acredita que meus abortos não são imunológicos, pois meu corpo não tenta expulsar o feto... Na verdade, mesmo quando o feto morre ou quando não há feto meu corpo reage tentando manter a gravidez. A implantação é normal, o saco gestacional não desloca e o útero fica bem irrigado... Acho que meu corpo está em sintonia com minha mente e realmente quer uma gravidez!!!

Só tenho certeza que serei MÃE... Não sei quando, mas não vou desistir. Em 3 meses posso tentar de novo e já devo ter mais respostas com as pesquisas que estou fazendo! Só quem já engravidou sabe a grandeza desse amor e a dimensão desta perda!!!

Isabela enviou seu depoimento por email em 9 de julho de 2013.

Depoimento: Renata

O que cabe dentro de um intervalo de 1 mês? 

Uma infinidade de acontecimentos, lições, dores, alegrias… uma infinidade!

Do dia 16/out ao dia 16/Nov vivi uma imensidão de sentimentos. Se este período fosse um fio e se eu encostasse a ponta de outubro com a ponta de novembro, haveria um grande choque!

Em 16/ou/12 experimentei uma rara emoção. Todo meu corpo se contagiou de um sentimento tão rico, tão puro, tão lindo! Vesti o meu melhor sorriso, quis gritar pro mundo, anunciar de todas as formas de dizer que meu 1º bebê estava à caminho. Foram tantas a felicitações! Meus amores e amigos vibraram tanto! Meu esposo estava num estado lindo de contentamento. 

Aquele resultado de 5.571 mUI/mL mudou nossa vida!

Sentia muitas cólicas, principalmente durante a madrugada, e por esta razão que fui levada a fazer o teste de gravidez. Agendei a ultrassonografia para duas semanas após a descoberta.
No caminho, eu e meu esposo fomos pensando em nomes de menino, já que de menina já havíamos escolhido. Conversávamos sobre o temperamento do bebê, decoração do quarto, essas coisas todas.

Fiquei um pouco agitada antes do exame, deu um frio na espinha, sabe? Mas lá fomos nós para a cabine de exames. 

E ai, o frio na espinha cobriu todo meu corpo. “Não há batimentos cardíacos”, foi o que o médico disse. Daí, perguntei “Isso significa que pode estar sem vida?” e ele disse, “é uma grande possibilidade, pois o embrião está com tamanho de 6 semanas e nesta fase já se ouve os batimentos ou percebe-se a movimentação ativa do embrião”.

A tristeza foi tamanha... chorei tanto! Me desesperei por alguns instantes. Foi um misto tão grande do que senti. Abandono, medo, falta de fé... tudo. 

Entrei em contato com a minha obstetra e fui até ela. Ela me tranquilizou, disse que apesar do exame ter mostrado o embrião inativo, íamos aguardar o resultado de um novo Beta. Fiquei calma, meu esposo ficou comigo o tempo todo, fomos pra casa e ficamos de repouso, juntos.
Horas depois, tive um sagramento marrom e meu Beta ficou disponível na internet: 4616 mUI/mL, ou seja, a gravidez não evoluiu mesmo e lá se foi minha maior alegria, o sonho muito colorido foi reduzido a uma única cor: vermelho. Embrião sem vida, aborto retido. Conheci um novo jeito do coração doer. Este, foi o mais cruel.

A partir de então, senti cólicas severas, o fluxo do sangramento aumentou e meu organismo foi eliminando o conteúdo do meu útero. 

Apesar de, agradeci muito à Deus pela maneira como tudo se deu, porque senti muito amparo, tive o apoio dos amigos, a fé dos meus amores, e de fato senti a Mão de Deus me afagando. Quando o embrião saiu, me aliviei. Pois ele saiu sem dor alguma e pôs fim à minha angustia.
Quando a vida voltou a fluir, quando voltei à rotina, a vida me trouxe uma nova lição. Ainda precisava aprender como se esfarelar um coração em 3 dias.

No trabalho, tive de uma hora para outra, febre de 39,5.

Lá vai eu pro hospital, trêmula, com dor e muito frágil. Fui internada e tive que passar pela curetagem. 

Este procedimento foi como uma mão gigante que me invadiu e arrancou as últimas gotinhas da minha alegria mais bonita. 

Desta vez, não tive reserva de emoção. Estava esvaziada. Foi muito difícil pra mim.

Tive meu esposo ao meu lado o tempo todo e foi isso que me deu ânimo, foi nele que confiei e me entreguei para me recuperar, outra vez.

E então, em 16/Nov/12 fechou-se o ciclo. A lição de ser e deixar de ser mãe está registrada em meu caderno de exercícios. 

Que Deus continue a me abençoar e me prepare para uma nova gestação, no tempo Dele.

Renata enviou seu depoimento por email em 4 de dezembro de 2012.

Depoimento: Aline M.

Em abril de 2012, dia 23, descobri minha primeira gravidez (BHCG 278), nossa quanta emoção, a família toda radiante (primeiro neto dos dois lados), os amigos soltando fogos, todo mundo uma alegria só....

Moro em Brasília e nosso parentes em Minas, minha mãe e irmã souberam na segunda-feira (23/04) e na sexta-feira (27/04) de manhã já estavam em minha casa, ganhei muitas roupinhas para o bb e para mim, e alegria não tinha mais lugar onde entrar... No sábado (28/04) fomos para o clube almoçar, e o dia transcorreu normalmente sem nenhum problema, quando chegamos em casa a noite, mal cheguei e fui pro banheiro fazer xixi (grávida já viram como é), qual não foi minha surpresa quando fui me limpar e encontrei uma manchinha rosada de sangue, fiquei desesperada, chamei minha mãe que veio correndo e tentou me acalmar.
Nesse momento várias coisas começaram a rondar me cabeça, será que estou perdendo, será que é normal, será que o embrião morreu???? Acordei ressabiada no domingo (29/04), e passei o dia inteiro preocupada se estava saindo sangue ou não, ia ao banheiro de 10 em 10 min e pra minha alegria no domingo e nem na segunda não saiu nada. Fiquei mais calma e achei que realmente era o tal do sangramento de implantação (pelas contas eu estava de 4 semanas).... Desencanei.

Quando foi na terça levantamos cedo pra ir a feira, até aí tudo bem, qunado fui ao banheiro e na calcinha não estava mais a borrinha rosa e sim uma borra marrom e em grande quantidade, saí do banheiro desorientada e da feira onde estávamos já saimos direto para o hospital, a médica que me atendeu fez o exame de toque e disse que parecia estar tudo bem, nem a luva dela estava suja quando tirou de dentro de mim, pediu uma ecografia para confirmar e pediu que eu ficasse em repouso...

Na quarta feira (02/05) foi minha primeira consulta, expliquei a médica o que havia acontecido e assim como todo mundo, ela disse que era normal devido ao tempo de gestação que eu só deveria me preocupar se fosse sangue vermelho vivo, pediu ecografia e vários exames, inclusive um novo beta que deu 1178, ou seja, a gravidez evoluia normalmente.
Na quinta (03/05) fiz ecografia e o médico disse que estava tudo normal mas que ainda não tinha dado pra ver nem a vesícula nem o embrião somente o saco, mas tudo normal, fiquei muito mais tranquila, desencanei total, depois disso até parou de sair sangue, estava tudo limpinho.

Na quarta feira da semana seguinte (09/05) quando levantei e fui ao banheiro saiu sangue vermelho, em pouca quantidade mas saiu, chamei meu marido e fomos correndo para o hospital, novamente nos disseram que estava tudo bem e na ecografia já deu pra ver a vesícula vitélinica porém nada do embrião, fiquei até mais tranquila porque pelas contas do médico eu estava com uma semana a menos do que o calculado e por aparecer a vesísula uma semana depois o sinal era de que estava evoluindo...

O resto da semana eu continuei sangrando, sempre preocupada mas como nas ecografias estava tudo bem procurava esquecer as preocupações. No domingo (13/05) dia das mães, passei o dia inteiro bem, tirando umas pontadinhas no ovário esquerdo, o sangramento havia diminuido e eu estva até mais tranquila, porém , de madrugada eu comecei a sentir umas dores fortes no ovário que havia doído fraquinho durante o dia, e quantidade de sangue havia aumentado, saímos mais desesperados ainda para o hospital, o médico que me atendeu super grosso, fez um exame na minha barriga, apertou ela toda por cima da roupa mesmo (não fez o toque) e pediu alguns exames de sangue, entre eles o BHCG, fiz todos e qual não foi minha triste surpresa quando vi pelo resultado que meu beta não havia aumentado quase nada de um pra outro, esse último deu 2105 (acho que esse número nunca vai sair da minha cabeça), como já havia lido vários relatos aqui nesse site e em outros, já sabia que minha gravidez não estava normal, quando levei o resultado para o médico ele apenas me confirmou o que eu estava cansada de saber, pediu outra ecografia para confirmar e realmente de uma para a outra não teve nenhuma evolução. Ele me recomendou esperar pelo aborto espontâneo, pois meu corpo já dava sinais que estava querendo expulsar os restos de gravidez.

Fiquei triste, arrasada, não parava de chorar, mas determinei que seria só por um dia, não mais que isso. Sou espiríta e acredito que tudo acontece por motivos que vão muito além da nossa vontade e que se isso aconteceu porque tinha que acontecer, daí pra frente comecei a rezar e pedir a Deus que me ajudasse a expulsar tudo sozinha, sem precisar da curetagem, na sexta feira (18/05) aconteceu o aborto espontâneo, sofri muito mas meu útero estava limpinho, e o melhor de tudo sozinho, o médico que me atendeu na emergência (pois as dores eram tantas que sai correndo para o hospital) disse que em dois ou três dias pararia de sangrar porque já estava tudo limpo e só tinha sangue dentro de mim.

E realmentre foi o que aconteceu, hoje sexta feira (25/05), exatamente uma semana depois, já não sangro mais e estou recuperada fisica e mentalmente. Agradeço muito as nossas famílias que foram tão compreensivas e ao meu marido que esteve do meu lado o tempo inteiro me dando muita força e me enchendo de esperanças.

O que quero deixar pra vocês é que nada, nem uma folha de árvore cai sem a vontade de Deus e sem ter um porquê, não desanimem, não fiquem deprimidas e principalmente se revoltem contra Deus, faz parte, estava escrito e não vai ser a sua revolta ou a seu desânimo que farão as coisas voltar atrás. Claro que ainda tenho umas recaídas, as vezes ainda choro e me aperta o coração, mas quando começo a ficar assim penso em Deus e em todas as mulheres que assim como eu já passaram por isso, não sou a primeira e não serei a última. Espero que o meu depoimento ajude vocês assim como o de muitas aqui me ajudou... Fiquem bem!!!

Aline enviou seu depoimento por email em 25 de maio de 2012.

Depoimento: Denise

Nunca pensei que fosse passar por isso, mas aqui estou. Essa semana vivi os últimos episódios dessa triste história. Mas me sinto tranquila por saber que não havia muito a ser feito...

Gostaria então de deixar meu depoimento também, pois enquanto passava por isso, pesquisei muito e encontrei poucas referências que coincidiam com meu caso. Espero poder ajudar a pelo menos acalmar outras mulheres.

Começou assim: eu estava com 4 dias de atraso na menstruação, e decidi fazer dois testes de farmácia. Um em cada dia. No primeiro dia, apareceu somente uma listra forte e a outra estava bem fraquinha, quase imperceptível. No dia seguinte, fiz novamente e o resultado foi igual, só que com uma segunda listra levemente mais forte (mais ainda bem fraquinha). Decidimos fazer um exame beta hcg no dia seguinte - estava com seis dias de atraso - e deu negativo.

Como a menstruação continuava a não aparecer, fui ao médico, que solicitou uma bateria de exames e um ultrassom transvaginal. Ele foi taxativo: com certeza você não está grávida, pois a esta altura o bet hcg já deveria estar positivo. Todos os exames de sangue deram normais e o beta hcg, negativo. No ultrassom transvaginal nada apareceu. Então o médico receitou um remédio a base de progesterona (Provera), para estimular a menstruação e fazer com que meu corpo voltasse a ter ciclos regulados. Deveria tomá-lo por 10 dias.

Passados estes 10 dias, nada de menstruação. Já estava com 3 semanas de atraso, então resolvi fazer um teste de farmácia. Qual não foi minha supresa quando surgiram imediatamente duas listrinhas indicando positivo! No dia seguinte fui fazer um exame de sangue, e solicitei o beta hcg quantitavivo, para avaliar a dosagem do hormônio. O laboratório só liberou o resultado qatro dias depois, quando eu já estava com 4 semanas de atraso. E o resultado confirmou: positivo, 4 semanas.

Agora posso perceber que algo estava errado desde o início. Se eu estava com 4 semanas de atraso, o beta hcg deveria acusar uma gravidez de pelo menos 6 semanas (contando que eu deveria ter ovulado duas semanas antes da menstruação). 

Acontece que no mesmo dia em que recebi o resultado do beta hcg, comecei a ter um leve sangramento. Fui então ao plantão da maternidade, onde o médico solicitou um novo exame de sangue para avaliarmos se a gestação estava evoluindo. Caso a dosagem de beta hcg estivesse caindo, significaria aborto, caso estivesse subindo, significaria que a gestação estava evoluindo. Para nossa surpresa, mesmo o sangramento tendo aumentado ao longo do dia, a dosagem do hormônio subiu, de 2.875 na quinta-feira para 4.962 na segunda-feira.

Só que aí outro ponto de alerta: a dosagem do beta hcg deve duplicar a cada 48h. Se estava em 2.785 na quinta-feira, deveria estar um valor 4 vezes maior na segunda-feira. Quando na verdade, nem chegou a dobrar. Fomos então fazer um ultrassom. Pela data de minha ultima menstruação, eu deveria estar com 7 semanas. No entanto, o ultrassom indicou uma gestação de 5 semanas e 1 dia, e não foi possível ver o embrião. Este é outro ponto em que deveríamos ter sido alertados de que a gestação não estava evoluindo como deveria.

Mesmo com todos estes indícios, o médico receitou outro remédio a base de progesterona (Utrogestan), desta vez para se inserido na vagina, e repouso absoluto. Soliciotu que eu fizesse um novo beta hcg em uma semana, e novo ultrassom em 14 dias. Fiquei de repouso e continuei sangrando (fluxo intenso, com cólicas) por mais quatro dias, quando decidimos fazer um novo exame de sangue. Novamente, uma surpresa: o valor do hormônio havia subido mais uma vez, só que muito pouquinho, para 5.189 (lembrando que cinco dias antes estava em 4.962). Tudo isso indica uma evolução irregular das taxas de beta hcg, um dos indícios de gravidez anembrionária, ou ovo cego.

Tendo estes dados à mão, fomos a uma nova médica, também no plantão da maternidade, que dessa vez foi mais realista. Nos preparou para uma perda, e inseriu pela primeira vez o termo "ameaça de aborto" no prontuário. Para se certificar, pediu que fizéssemos um novo exame de sangue, com exatas 48h após o último, para que assim pudéssemos avaliar se o hormônio duplicaria conforme previsto.

A do novo exame era domingo de carnaval, então o resultado saiu somente na segunda-feira. Não foi com surpresa que recebi o resultado: o beta hcg tinha caído para 4.798, confirmando nossas suspeitas de aborto espontâneo.No mesmo dia, suspendi o repouso e também o uso do medicamento, e passei a me conformar com o insucesso da gravidez. Dois dias depois, na quarta-feira de cinzas, tive cólicas muito fortes que irradiavam pela coxa. Fomos ao plantão da maternidade e o ultrassom mostrou apenas uma mancha no útero. A médica orientou que eu voltasse no dia seguinte para fazer a curetagem, mas decidimos não fazê-la. Para minha alegria e tranquilidade, na última terça-feira (28/02), meu corpo terminou de expelir o que havia no meu utero e parei de sangrar. 

Ao todo, foram duas semanas de sangramento. E felizmente eu soube esperar que meu corpo lidesse naturalmente com a situação. Quinta-feira (01/03) fiz o último ultrassom que mostrou um útero limpo, tal qual antes da gestação.

Conclusão:
- a gestação já começou muito lentamente, já que com uma semana de atraso na menstruação não havia indícios de beta hcg no sangue
- não ficou comprovado se era um ovo cego, mas pela oscilação no beta hcg tudo indica que sim
- duas semanas foi o tempo que meu corpo levou para expelir o ovo cego. Mas poderia ter sido menos, se eu não tivesse tomado os remédios com progesterona que o médico indicou (Provera e Utrogestan)
- A natureza é sábia. Antes de acatar a indicação para a curetagem, recomendo que se espere um pouco, para que o copo o faça naturalmente.
 
Bom, este é meu relato. Espero com ele ajudar outras mulheres que passarem por algo parecido. Não é fácil, eu sei. Mas ter acesso a informações e histórias parecidas ajuda a acalmar o coração.
 
Denise enviou seu depoimento por email em 4 de março de 2012.

Depoimento: Deborah

Engravidei em setembro/2011 era ao primeiro filho e apesar de não ser programado estava muito feliz me sentindo mãe e curtido cada momento, logo na primeira ultrassonografia apareceu o saco gestacional (18 mm) e vesícula vitelina sem embrião, fiquei assustada, mas com esperança. Depois de duas semanas repeti a trans e apareceu o embrião, mas era incompativel com a idade gestacional e não dava para ouvir os batimentos cardíacos, no entanto ainda nao queria acreditar e fiquei na expectativa que tudo desse certo, foi então que após uma semana fiz outra trans que deu o diagnostico de aborto inevitavel, fiquei destruída, era como se tudo que eu construi até hoje na minha vida não tivesse valor, uma sensação de fracasso insuportável, aliada ao medo que ainda me acompanha de que aconteça novamente. Fui internada na maternidade 03 dias depois e não precisei de curetagem, um capitulo triste da minha vida naquele momento se encerrou, mas depois ao retornar para minha casa, ficou um vazio, vazio este que até hoje continua. Emocionalmente, encontro-me melhor a cada dia, no entanto o que mais me incomoda é a incerteza do futuro. E saber que não estou sozinha, e que tantas mulheres passaram por este sofrimento e hoje estão com seus filhos no colo é o meu conforto.

Deborah enviou seu depoimento por e-mail em 27 de janeiro de 2012.

Depoimento: Tania

Nossa é muito triste passar por essa situação, principalmente quando é pela segunda vez.

Moro junto com meu marido a dois anos,em novembro de 2010 descobri que estava grávida, porem meu BHCG não estava aumentando como deveria, uma semana depois da descoberta começou o sangramento que durou mais ou menos 1 mês...Foi horrível!!!

Marcamos nosso casamento para dia 22/10/2011, então estávamos nos cuidando um pouco para que eu na engravidasse, já, uma vez que não queria estar a ponto de ganhar o bebe, bem no dia do casamento. Então por julho paramos de nos cuidar, varias vezes achei que estivesse grávida, e nada, mas ai veio a surpresa uma semana antes do casamento, quando eu achei que não daria positivo deu...Nossa a alegria era sem fim, era tudo que eu queria, dali a uma semana estaria me casando na Igreja e estava grávida, era perfeito...

Fiz dois exames de sangue para ver a evolução do BHCG, estava tudo normal, então marcamos um ultrassom para a semana seguinte ao casamento. Não contamos para ninguém, queríamos fazer a grande surpresa durante o casamento e fizemos, foi no final da cerimônia religiosa, foi lindo, emocionante...

Fiz o ultrasom na semana seguinte deu tudo “normal”, eu estava de 4 semanas por isso não dava de ver o embrião, mas o saco gestacional estava lá e a vesícula também. Ficamos tranqüilos embora eu sempre sentia um medo devido a primeira perda.

Só que o inesperado veio dia 19/11/11, quando acordei vi que estava sangrando, corri para a maternidade, lá fiz um ultrassom que detectou o ovo cego, eu não sabia o que fazer, falar, so queria ficar deitada quieta chorando, não tenho palavras pra descrever a dor, a medica da maternidade disse para eu esperar uma semana pra ver se sairia sozinho, caso contrario eu teria que fazer a curetagem, eu estava com medo de fazer isso, orei muito, e graças a Deus no mesmo dia a tarde eu tive o aborto por completo, quando fui tomar banho vi sair de mim o ovo cego, foi uma sensação de alivio e dor ao mesmo tempo... 4 dias depois repeti a ultrassom para ver se havia saído tudo, e graças a Deus eu não precisei fazer a curetagem...

Meu marido e minha família são muito bons comigo, eles me dão muita força, e sei que Deus nos dará esse bebe que tanto queremos, mas isso ocorrera na hora dEle e não na nossa, e eu confio nEle, no plano dEle para nós.

Em janeiro farei alguns exames mais específicos, mas minha medica me orientou a não falar pra ninguém numa próxima gravidez, a esperar pelo menos os 3 primeiros meses. E em oração Deus me falou a mesma coisa, e é isso que farei...

Beijos a todas, e confiem, pois Deus ira nos ajudar!!!!

Tania enviou seu depoimento por email em 14 de dezembro de 2011

Depoimento: Karol

Dia 28/11/2011 fui para o pronto socorro e fiz uma ultrassom pra vê se já dava para escutar o coraçãozinho do meu bebê, pois eu já estava com 8 semanas.

Não tinha nada só o saco gestacional vazio, a médica explicou que era uma gravidez anembrionária que o embrião não se desenvolveu.

Nossa não deu nem pra acreditar, meu filho que eu tive tanto cuidado, eu comia direitinho, ia ao médico sempre que eu sentia alguma dorzinha, eu sei que ia não tem nada a ver, mas eu penso em tudo.Comprei umas coisinhas e me doei tanto quando o meu namorado disse que já ia comprar o bercinho.

Mas tenho que acreditar que se foi da vontade de Deus, que não era pra acontecer agora, meu Deus vai me dar forças pra continuar minha vida, seguir em frente.Não quero engravidar de novo por enquanto não agora, e quando eu engravidar de novo nunca, NUNCA vai substituir esse anjinho, meu anjinho esta lá no céu, nunca vou te esquecer!

Escrevo isso com a força que só vindo de Deus mesmo, que a minha vontade é de me desesperar e chorar muito, mas já chorei tanto que fico meia assim, porque minha mãe já nem sabe mais o que dizer, coitada.

Ainda no dia 28 estava muito tarde e vim pra casa, os médicos marcaram para amanhã já que eu não estava sangrando, nem sentindo dores. Quando cheguei em casa o que eu mais fazia era chorar e chorar sem parar, de lembrar das coisinhas que comprei, que eu nem quis olhar, e de tirar o dinheiro que eu estava juntando pra comprar mais coisinhas ou pra cooperar no meu parto e minha mãe falando que com esse dinheiro eu ia comprar um monte de coisas pra mim, roupa, maquiagem...e eu mantendo a calma pra não magoar ela e dizer que eu não quero saber de mais nada, que minha vida acabou, e mesmo sem querer, ela que me magoava dizendo que eu teria outro, que droga ''EU QUERIA ESSE'' :'( Nunca vai substituir!

No dia seguinte 29/11 o terrível dia, o dia de tirar, eu ia no banheiro chorava, chorava, mas com cuidado pra minha mãe não vê e fazer o mesmo discurso.

Começou o processo de 13h colocaram 3 compridos vaginais e fui para o apartamento esperar sangrar e sentir dores. De 16h45 eu já não aguentava mais de dor, fui ao banheiro e saiu um sangue preto que não desmanchava, chorei, chorei e minha mãe chamou a médica, ela me levou para a sala de cirurgia e um médico colocou um soro na minha veia e começou a me perguntar sobre minha vida, quantos anos, idade, onde moro... só pra me distrair, ele colocou a anestesia no soro e eu comecei a reclamar que meu braço estava dormente, ele ficou rindo e me fez a ultima pergunta ''onde você mora mesmo?'' e eu respondi bem baixinho e peguei no sono, não lembrei de mais nada.

Assim que acordei perguntei ''já?'' a enfermeira ''já sim!'' eu estava morrendo de sono e as pessoas em minha volta rindo de mim, porque eu falava um monte de coisas sem sentido, que depois que despertei mesmo minha mãe me falou tudo.

E pra completar a minha tristeza, tinha uma mulher que dividi o apartamento com ela, que tinha acabado de ter a bebê, eu ficava olhando a bebê, tão linda.

Foi difícil vê tantas mulheres tendo e eu perdendo.

Passei a noite lá no apartamento e quando a anestesia passou mais, tomei banho e a enfermeira trouce o café da noite, nossa que fome eu estava, eu só tinha comido de 7h da manhã.

Pra mim dormir foi horrível, não consegui direito mas quando amanheceu 30/11 eu estava louca pra vim pra casa, me deram alta, tomei banho, tomei café e vim , fisicamente bem mesmo mas psicologicamente não, nem sei se um dia essa sensação de incapaz vai passar, mas é como eu me sinto agora!

Eu tive um sonho do dia 29/11 pra hoje, sonhei que meu filho era um menino tão lindo e moreninho, será que era mostrando que se desse tudo certo ia ser um menininho? Acho que sim!

Sei que muitas mulheres já passaram por isso, que não sou a primeira e não vou ser a ultima infelizmente, mas com o apoio de outras mulheres que já passaram por isso ajuda muito, e esses depoimentos de vocês tem me ajudado bastante, espero que o meu também ajude!

Esse é meu blog: http://mamaeteamameusonho.blogspot.com/

Karol enviou seu depoimento por email em 30 de novembro de 2011